domingo, dezembro 11, 2011

Comum

Sou comum. Vou à escola, saio, fico na  internet o dia todo ás vezes, gosto de ouvir música, ando de all star e não estou nem aí se está sujo ou se minhas roupas estão amarrotadas.
Sou feia, bem, ao menos eu me acho assim. Fico incorfomada com certas deformidades do meu corpo, embora nem todos enxerguem e ainda assim insistem em me rotular de bonita, e as que enxergam de estranha.
Sou sonhadora, mas nem um pouco vaidosa. Acredito que tudo necessita de sacrifício, embora nem sempre estamos preparados para ter o que queremos.
Busco o amor, tento sempre ver o que é bom, falo o que penso, embora meu silêncio diz mais do que eu mesma possa dizer. Tenho meus medos, sou infantil, guardo mágoas, explodo quando não aguento mais. Sou acomodada, triste, mas sorridente. Enfim, tenho meus defeitos e qualidades.
Fiz da minha vida um cotidiano. Às vezes, me sinto o único ser humano da face da Terra, uma anormal, mas descobri que não. Todos se sentem assim, ao menos uma vez na vida já se sentiram. O problema sou eu, somos nós e o nosso medo de arriscar, de acabar com o cotidiano e se aventurar sempre. É sempre o medo de viver...
Enquanto me falta coragem, eu sobrevivo, porque viver é uma aventura que nem todos têm a coragem de enfrentá-la.



- by Ana Luiza Pereira -

quarta-feira, outubro 26, 2011

Breakeven


I'm still alive but I'm barely breathing
Just prayed to a God that I don't believe in
'Coz I got time while she got freedom
'Coz when a heart breaks no it don't break even

Her best days will be some of my worst
She finally met a man that's gonna put her 1st
While I'm wide awake she's no trouble sleeping
'Coz when a heart breaks no it don't break even, even, no

What am I suppose to do when the best part of me was always you
What am I suppose to say when I'm all choked up and you're ok
I'm falling to pieces
I'm falling to pieces

They say bad things happen for a reason
But no wise words gonna stop the bleeding
'Coz she moved on while I'm still grieving
'Coz when a heart breaks no it don't break even, even, no

What am I gonna do when the best part of me was always you
What am I suppose to say when I'm all choked up and you're ok
I'm falling to pieces
I'm falling to pieces
I'm falling to pieces
(One still in love while the other ones leaving)
I'm falling to pieces
('Coz when a heart breaks no it don't break even)

You got his heart and my heart and none of the pain
You took your suitcase, I took the blame
Now I'm trying to make sense of what little remains
'Coz you left me with no love, and no love to my name

I'm still alive but I'm barely breathing
Just prayed to a God that I don't believe in
'Coz I got time while she got freedom
'Coz when a heart breaks no it don't break, no it don't break, no it don't break even, no

What am I gonna do when the best part of me was always you
What am I suppose to say when I'm all choked up and your ok
I'm falling to pieces
I'm falling to pieces
I'm falling to pieces
(One still in love while the other ones leaving)
I'm falling to pieces
('Coz when a heart breaks no it don't break even)

Oh, it don't break even


- by The Script -

Cansada de Substitutos

Cansei de ficar sozinha em casa, seguindo sempre a mesma rotina.
Por este e outros motivos, resolvo sair.
Levo comigo aquele que sempre está ao meu lado.
Ele é um bom amigo. Aquele que me escuta. Mas não fala.
Grande surpresa da vida: continuo me sentindo só.
Talvez eu não esteja preparada para viver perto das pessoas.
Mas mesmo que eu estivesse preparada, seria como...
"Ok, estou pronta. Onde ele está?"
E lá está ele.
Não o vejo ali na minha frente.
Mas sua imagem surge em minha mente como em um filme antigo:
Ele está sentado em frente à um computador.
Talvez um vídeo game.
Cercado de cartas de Magic.
Com dados com mais de seis lados e alguns com menos.
Preocupado com mil coisas diferentes.
Uma delas sendo o seu cabelo.
Consigo ver seu rosto cansado, tentando manter-se acordado.
Enquanto seu corpo implora por descanso.
E eu aqui.
Implorando para que eu esteja incluída
 nesse conjunto de pensamentos que se passa por sua mente.
Imploro pelo seu sorriso.
Pela sua presença.
E pela segurança que me traz.
Como se apenas materializando-se ao meu lado
Ele pudesse fazer todos os problemas,
as dúvidas, as angústias e os meus medos
Desaparecerem.
Mas meus olhos se abrem e percebo que ainda estou só.
Que ele ainda está lá, tão distante de mim.
Abraço com força o meu amigo mudo.
Desejando que ele pudesse falar.
Mas isso realmente ajudaria?
Então eu volto para casa e para a minha rotina cansativa.
Monótona.


- by Nique -

terça-feira, outubro 18, 2011

A Turma do Charlie Brown

“Estes cinco dedos… Individualmente, eles são nada. Mas em conjunto, eles formam uma arma que é terrível!”
- Lucy Van Pelt -

Lucy: Olhe de outra maneira, Charlie Brown, nós aprendemos muito mais das falhas do que das vitórias.
Charlie Brown: Isto me faz a pessoa mais esperta do mundo.


"O objetivo da escola é estudar, estudar e estudar; para ir para o segundo grau e estudar, estudar e estudar; para ir para a faculdade e estudar, estudar e estudar; para conseguir um bom emprego, constituir família e ter filhos. Filhos que vão para a escola, para estudar, estudar e estudar..." 
- Linus Van Pelt -

Lucy: Você sabe o que mantém as estrelas no céu, Linus?
Linus: Bem... não sei o certo... tachinhas?

“Esse é o segredo da vida... Substituir uma preocupação por outra”.
- Charlie Brown -

Charlie Brown: Esse seu muro de pedras está sendo sua nova terapia, Linus. Toda vez que estiver com um problema você pode vir aqui e colocar mais uma pedra
Linus: Não têm tantas pedras assim no mundo, Charlie.

“Eu gosto da humanidade. O que eu não suporto são os humanos.”
- Linus Van Pelt -

Lucy: Olhe para os besouros estúpido! Eles não têm a menor idéia de como e o que está a acontecer neste mundo.
Charlie Brown: O que se passa neste mundo?
Lucy: Eu não tenho a menor idéia.

“Se todos concordarem comigo, todos estarão certos.”
- Lucy Van Pelt -

Linus vê uma folha caindo de uma árvore. Pára diante dela no chão e diz: você não será feliz aqui...

“Deve haver milhões de pessoas em todo o mundo, que nunca receberam uma carta de amor... Eu poderia ser seu líder.”
- Charlie Brown -

Frieda: É um bom dia... Se eu fosse um cachorro, eu sairia a perseguir coelhos num bom dia...
Snoopy: Se ele é tão belo dia, porque estragá-lo para o coelho?

"Argh! Fui beijado por uma menina! Tragam iodo! Tragam água quente!" 
- Schroeder -

Lucy: Schroeder... por que você nunca me mandou flores?
Schroeder: Porque eu não gosto de você!


- by Peanuts -

Charlie Brown


"- Então Charlie Brown, o que é amor pra você?
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir… acho que isso é amor."



- Peanuts, 1999 -

Simplesmente, A MELHOR...


De todas as histórias que li/presenciei/vivi...
A nossa é a melhor e sei que você também tem essa mesma certeza.
É a melhor, a mais complicada e misteriosa.
Melhor porque é com você. Melhor porque não é feito as histórias dos livros que já li (eles eu já sabia o final na metade do livro). A nossa não, nem sei se tem final, mas sei que ter começado foi/é maravilhoso.
Talvez o destino nos pregue mais uma peça, talvez eu não termine com você... Talvez!
Mas saiba de uma coisa... Você da forma mais louca, confusa e inacreditável tirou de mim não só lágrimas (o que me fez crescer), mas também os meus melhores sorrisos.

P.S. Adivinhe!


- by Laís Anjos -

quinta-feira, julho 14, 2011

Novas Amizades

Amigos, o que dizer?
Algumas amizades começam muito rápido, outras demoram um tempo. Mas não importa como, todos vamos nos conhecendo aos poucos. E são nesses minutos que passamos juntos que realmente percebemos a falta que um amigo pode causar.
Todos temos nossas rebeldias: "Não preciso deles!"
E quando fazemos uma nova amizade, nos damos conta que aqueles não nos farão falta, mas que a ausência de alguns farão diferença. O tempo pode não ter passado tanto assim, mas tem significado mais do que muitos anos.
E é a você que devo isso! *-*
Obrigada Vic, por você ser a pessoa que me faz rir todas as noites!
...........

Mesmo quando nenhuma de nós sabe o motivo ^-^


- By Niquelodeon -
=P

sexta-feira, maio 27, 2011

O medo

Apenas uma vez, em seus braços eu repouso. 
Me aconchego junto a ti.
Esperando que o teu toque e o seu calor façam com que a dor desapareça.
A dor. Que dor? Da perda.
A dor da angústia e do medo de te perder.
Seu ombro, mais que o de um amigo
Tenta amenizar essa dor.
Eliminando o poder que ela tem sobre mim.
Você me diz que ela não é real.
Que eu não irei te perder.
Será mesmo verdade?
Você diz que sim.
Mas eu sinto que não.
É apenas uma vez que posso me sentir segura.
Mas são outras seis que me dizem o contrário.
Que você me demonstra o contrário.
E a cada uma dessas seis que se vão
A dor fica pior.
E o que seria pior do que a idéia de te perder?
A idéia ou a imagem de ver você me abandonado.
O que você faz um pouco a cada dia.
Me abandona.
Me larga aos poucos.
Para chegar apenas naquele único dia
Em que você olhará para trás
E me verá caída no chão.
Então você voltará para me buscar.
E me deixará cair novamente.
E de novo... E de novo...



 - by Nique -

terça-feira, maio 24, 2011

Me ajuda


Por favor, me ajuda!
Não me deixe cair.
Não me deixe acreditar que ninguém mais se importa.
Me mostre que contos de fadas existem.
Não deixem que retirem minhas asas
Para que eu não precise sempre ter os pés no chão.
Ensina-me a voar novamente nesse mundo de fantasia...
Me diga que tudo é possível e me proteja do impossível.
Venha voar comigo!
Me mostre os lugares mais secretos da sua mente
Para que possamos realizar todos nossos desejos.
Vamos?
Vamos criar um mundo de fantasia só nosso.
Onde não há regras.
Onde não há dor.
Apenas amor!



- by Nique -

quarta-feira, maio 04, 2011

Two Is Better Than One

I remember what you wore in our first day
You came into my life and I thought
"Hey, you know, this could be something"

'Cause everything you do and words you say
You know that it all takes my breath away
And now I'm left with nothing

So maybe it's true that I can't live without you
And maybe two is better than one

There's so much time to figure out the rest of my life
And you've already got me coming undone
And I'm thinking two is better than one

I remember every look upon your face
The way you roll your eyes, the way you taste
You make it hard for breathing

'Cause when I close my eyes and drift away
I think of you and everything's ok
I'm finally now believing

Maybe it's true that I can't live without you
Well maybe two is better than one

There's so much time to figure out the rest of my life
And you've already got me coming undone
And I'm thinking two is better than one

I remember what you wore in our first day
You came into my life and I thought "hey..."

Maybe it's true that I can't live without you
Maybe two is better than one

There's so much time to figure out the rest of my life
And you've already got me coming undone
And I'm thinking

Oh I can't live without you
'Cause baby, two is better than one

There's so much time to figure out the rest of my life
But I'll figure out with all is said and done
And two is better than one
Two is better than one



- by Boys Like Girls -

sexta-feira, abril 29, 2011

Eu não quero ir para doação

Tenho me sentido muito parecida com a Jessie. 
Exatamente, me sinto como se fosse uma boneca. Mas não no bom sentido. 
Sinto-me como se fosse o brinquedo favorito de alguém. Alguém que me amava, e que me dizia isso todos os dias quando me pegava em seus braços e me apertava forte. Mas as pessoas vão crescendo, e ele se tornou ocupado. Eu fiquei triste no início. Mas quando ele veio na minha direção com um sorriso e disse que ainda teríamos um tempo juntos, eu poderia pular de felicidade.
A boneca linda e bonitinha que sempre estaria sentada naquela prateleira, esperando...
Ele já estava alto, grande, crescido. Algo que fazia eu me sentir pequena e insignificante. E a cada dia, semana ou mês que passou, ele vinha até mim. E era como se arrancasse aquele meu coração de pano.
Parecia que ele me olhava com cansaço e desinteresse quando explicava que não poderia ficar comigo naquele dia. E tudo o que eu conseguia pensar era na Jessie, abandonada e esquecida. Que quando notada, foi colocada em uma caixa de papelão e mandada para a doação.
Será que o mesmo acontecerá comigo? E por que isso dói demais?
Não deveria doer, não é?
Afinal, eu sou apenas uma boneca...

When somebody loved me

When somebody loved me
everything was beautiful
every hour we spent together
lives within my heart

and when she was sad
I was there to dry her tears
and when she was happy so was I
when she loved me

through the summer and the fall
we had each other that was all
just she and I together like it was ment to be

and when she was lonley 
I was there to comfort her 
and i knew that she loved me

so the years went
by I stayed the same 
but she began to drift away
I was left alone
but still I waited for the day
when she'd say I will always love you

lonley and forgotten
I never thought she'd look my way
when she smiled at me 
and held me 
just like she used to do
like she loved me
when she loved me

when somebody loved me
everything was beautiful
every hour we spent together
lives within my heart
when she loved me.



- by Toy Story 2 -

quarta-feira, abril 27, 2011

Aquela tal de solidão

Sei que meu emocional ultimamente anda abalado. Mas estou aqui, tentando escrever, mesmo sabendo que não vai passar, apenas na certeza do alívio que irei sentir. Lembra das inúmeras  vezes  que te falei da solidão? Mas em momento algum falei que aceitaria ela  e principalmente de forma simples. Não, eu não quero! Que isso fique bem claro, até gosto de ficar sozinha, analiso, reflito, e não existe nada melhor do que meu próprio mundo. Mas ficar sozinha é totalmente diferente de se sentir sozinha. Será que agora consegue compreender a complexidade de tudo? – É, talvez hoje você não entenda, mas pelo menos tenta. Porque essa tua ausência está incomodando, está machucando...  E eu não vou, não quero aceitar essa tal solidão.



- by Laís Anjos -

quarta-feira, abril 20, 2011

Pergunta

Corpo minha casa
meu cavalo meu cão de caça
o que farei
quando caíres

Onde dormirei
Como cavalgarei
O que caçarei

Onde posso ir sem
minha montaria
ávida e veloz
Como saberei
no matagal adiante
se há perigo ou riqueza
Quando o Corpo meu admirável
esperto cão tiver morrido

Como será
jazer no céu
sem telhado ou porta
e vento em vez de olho

com nuvem para viajar
como hei de cavalgar?



- by May Swenson -

quinta-feira, abril 14, 2011

Being Human

A vida é uma série de escolhas.
Quando acaba, a morte é a mesma coisa.
Não para os que estão preparados.
Eles aceitam seu destino, seguem em frente.
Para o resto de nós, nós prolongamos.
Depois que os vivos oram e jogam terra em nossos caixões,
ainda estamos esperando, porque para alguns de nós,
há uma questão maior...
O que sou agora? Para onde vou daqui?
Nos encontramos em um "lugar nenhum" eterno.
Entre humano... E algo.
Monstros.
Alguns desses monstros escolhem simplesmente 
aceitar no que se transformaram.
Alguns não.
O que nos deixa com a escolha mais importante.
Você aceita o que é? Ou recusa?
E qual é a verdadeira maldição?



- by Being Human 02 -

domingo, abril 10, 2011

Being Human

Todos nós escondemos algo, não é mesmo?
Da hora que acordamos, olhamos no espelho.
Tudo o que fazemos é construir nossas mentiras.
Encolher a barriga, pintar o cabelo, tirar a aliança do dedo.
E por que não? Qual é a penalidade?
Quais são as consequências? Sério.
"Sou apenas humano", vocês dizem.
E tudo é perdoado.
E se alguma fatalidade o transformasse em outra coisa.
Algo diferente?
Quem perdoaria você?
Byron escreveu sobre Prometeu.
"A eternidade és teu dom miserável, e tens que suportá-la..."
Todo humano passa uma noite ou duas no lado negro.
E se arrepende disso.
Mas e se você só existisse no lado negro?
Só queremos o mesmo que vocês.
Uma chance na vida. No amor.
Não somos tão diferentes nesse sentido.
Então tentamos. E, às vezes, falhamos.
Quando você é algo diferente, um monstro.
As consequências são piores. Muito piores.
Vocês acordam de seus pesadelos.
Nós não.



- by Being Human 01 -

sexta-feira, abril 08, 2011

I don't want to be the perfect girl

Por que todos olham para mim e esperam que algum tipo de milagre brote das minhas palavras? Por que, às vezes, parece que trago tatuado no peito a frase: "Vivo pra servi-los"?
Todos temos problemas. Não seria uma vida se não fosse por eles.
Seria a morte. O fim.
Se queremos resolve-los? Claro!
Problemas resolvidos nada mais são do que nosso aprendizado. É tentando resolve-los que crescemos. Que nos tornamos pessoas melhores. Não me entendam mal. Nunca me importei de ajudar qualquer um que fosse. Pelo contrário. Isso é o que mais admiro em mim mesma: o prazer que sinto em ajudar alguém que realmente precisava de ajuda, e que eu consegui ajudá-la.
Mas entendam que não sou nenhum ser perfeito, e nem quero ser. Tenho meus problemas assim como cada outra pessoa. Também tenho pedras pesadas no meu caminho. E são pouquíssimos os que me ajudam a levantá-las.
Então agora, não pense em mim como um monstro. Mas também não me transforme na garota perfeita. Eu não sou e não quero ser! Tente evitar esses pensamentos, essas idealizações... Você não me conhece. Então não julgue as pessoas que conheço. Não aponte o dedo, cheio de autoridade, a qual você não tem, para culpar ou xingar aqueles que realmente me conhecem e unicamente me entendem e me aturam.
Ou pelo menos tentam.
Não sou a garota perfeita. E como poderia? Ouvir você dizer que sempre quis encontrar alguém como eu... Não minta para si mesmo. Se me conhecesse, eu ia ser a última pessoa que você iria querer neste pedestal.
Não me negarei a ajudar quem precisa de mim. Contanto que esse alguém entenda pelo que estou passando, se importando ou não. Que ele saiba que não pude ajudá-lo agora, mas que o ajudarei assim que puder.
Ou pelo menos irei tentar.
Porque as pessoas que realmente importam não nos deixam na mão.
E eu jamais deixarei aqueles que realmente se importam comigo.

Por isso digo adeus à aqueles que se acham superiores aos problemas dos outros. E deixe-me contar-lhe um segredo..... 
Surprise! Surprise!  \(^o^)/  Eu não vivo para servi-lo!



Um beijo para todos e boa noite ^-^
Me deseje bons sonhos ¬¬

quinta-feira, abril 07, 2011

De que adianta ter a felicidade e não poder ser feliz?

Para te encontrar não foi nada fácil. Tive que passar por momentos tortuosos e lágrimas que escorriam infinitamente. Até que te encontrei, e tudo pareceu ser diferente. Aquele sentimento de quando a felicidade toma conta de você e o seu rosto fica mais quente e avermelhado. Mas hoje tudo tornou-se diferente. Não me sinto mais tão colorida; me sinto como algo transparente. Alheia às cores da vida. Sim, eu encontrei a minha felicidade em você.. Não tenha dúvidas disso, porque eu não tenho. Mas qual o propósito? Qual a grande diferença de quando eu não havia encontrado a felicidade, e agora tê-la encontrado em você?
Eu não a via, não sabia mais como encontrá-la, não consegui-a senti-la perto de mim. Me perguntava inúmeras vezes se a felicidade em si queria me ver...
E me faço essas mesmas perguntas agora.
Eu não te vejo, não sei como encontrá-lo e não o sinto perto de mim. 
No final, você é quem é o malvado!
Você limitou minha felicidade à sua presença, e agora me priva dela.
Isso não me parece muito justo.

E enquanto você anda por essas ruas sem fim, eu estou limitada a ficar aqui sentada, esperando que as folhas caiam para que eu possa tornar a vê-lo.
Para que possa parar de chorar e voltar a sorrir.
Nem que seja pela ultima vez.....

sexta-feira, abril 01, 2011

Medo da Distância

Em silêncio. Deitados apenas... Algo tão raro agora. Se ele estará pensando em alguma coisa, não sei dizer. Apenas sei que eu estou. Penso em tudo pelo que passamos, se vale a pena continuar, ou pior, se ele pensa que ainda vale a pena continuar.
Meu mundo sombrio. Confuso tal que muitas vezes nem mesmo saberia responder a mais frequente de suas  perguntas: "O que eu quero?"
Concordo que a mulher pode ser perigosa, e tantas outras vezes mais complicada que o homem. Confesso que muitas vezes não sabemos quais são os nossos desejos. Pois quando tentamos expressá-los em palavras, não fazem o menor sentido. Mas quando ele consegue entender algo que nem você mesma entendia... A sensação é maravilhosa. Experimentar a compreensão que eles tem por nós é unica. Mas infelizmente, é outro acontecimento raro.

Então agora, quando me deito e olho para o teto - para o nada no espaço da escuridão - e sinto a lágrima cair e escorregar pela minha face, molhando meu travesseiro, me pergunto o quanto mais conseguirei aguentar. Por mais confusa que eu possa ser, tê-lo por perto me acalma e tranquiliza os meus sonhos. Mas agora não mais. Não posso mais tê-lo comigo para afagar-me os cabelos e sussurrar palavras de conforto e promessas de que tudo irá melhorar. Sua companhia não faz mais parte do meu mundinho egoísta.
Mas e eu? Será que ainda faço parte do seu mundo? Pois tudo o que tenho agora são palavras falhas por ruídos de automóveis, conversas corridas por pressa ou curtas e desanimadas pelo cansaço. Ouvi-las, claro, faz a diferença; mas não ao ponto de serem palpáveis. Como quando você me estreitava em seus braços e as sussurrava em meus ouvidos...
Ah, esses dias sim.
Mas hoje que me sinto abandonada e sozinha nesse mundo de trevas, sinto falta do meu mundo egoísta. Sinto falta de poder tê-lo aqui para poder calar minha mente e acalmar meu coração. Mas dessa vez não posso tê-lo. Você não estará aqui quando eu acordar no meio da noite, com o rosto banhado em lágrimas, e o coração atormentado por meus medos. Não, você não está aqui. E não estará aqui nem amanhã e nem depois... Verei você após esperar ansiosa que se passem mais sete dias.
Um... dois..... três....... quatro......... cinco........... seis............. SETE!
E as horas se passam: três, quatro.
Tão pouco para tanto tempo no processo de espera para poder vê-lo novamente.
E você? Ainda irá querer me ver?

Mas estarei aqui, esperando que se passem mais longos sete dias. Apenas para poder estreitar-me em seus braços, sentir seu cheiro e ter pelo menos uma noite de sono sem pesadelos.



- by Nique -

terça-feira, março 29, 2011

Necessidades

Francamente, eu já não fazia idéia do que estava acontecendo comigo. Sem olhar para Zafrina, retomei a minha costumeira postura e me retirei do barzinho. Levantando a gola da jaqueta e colocando as mãos nos bolsos, sai para a noite fria e escura. Estava escuro demais para que qualquer humano pudesse enxergar, mas para mim o fraco luar parecia a luz do sol descendo por entre as árvores. Zafrina não me seguiu. Voltou a entrar no barzinho. Afinal, ela ainda não havia se alimentado.
A noite ainda era minha aliada. Começo a caminhar e sinto o meu corpo pedindo por sangue. Quanto mais penso nisso, mais começo a salivar.
Não faz muito tempo que sou o que sou. Tudo poderia ter sido diferente se eu não tivesse cedido aos pedidos daquela bela moça com pele tão pálida. Admito que me deixei enganar por Sophia; porém não me arrependo. Na hora entrei em pânico, como qualquer outro. Mas depois da mordida, sentindo o sangue que ela me obrigara a tomar, o seu próprio sangue, senti-me livre daquele mundo de confusões. Eu estava livre.
Enquanto andava, lembrava-me das muitas pessoas que já havia matado… Senti-me eufórico. Eu queria matar! Queria poder sentir o sangue sobre os meus lábios. Imaginei dobrar a esquina, atraindo uma garota qualquer comigo. Sugar-lhe o sangue… Era uma coisa que eu adoraria fazer naquele momento.
Mas então, por que eu não conseguira deixar que Zafrina matasse Rebecca?
Por que eu não consegui atraí-la para algum beco e matá-la?
Balancei a cabeça, confuso. E quando ergui os olhos, vi ali, escorada em um prédio alto, uma mulher alta, em seus trinta anos, mais ou menos. Os cabelos louros estavam soltos. Ela vestia um sobretudo cinza, e também tinha uma manta em volta de seu pescoço. Ela ascendia um cigarro, com as mãos trêmulas devido ao frio.
Sorri ao aproximar-me.
– Olá!
– Olá! – respondeu ela, após, finalmente, conseguir acender o cigarro. – Não está muito tarde para um garoto da sua idade andar por aí sozinho?!
– Ficaria surpresa com o que um garoto da minha idade é capaz de fazer!
– Ora, garoto! Não me venha com essa, ok? Vai arrumar uma garota da sua idade para paquerar! Não tenho tempo para ficar aqui fazendo joguinhos com você!
Ela começou a afastar-se, mas impedi-a. Segurando-lhe pelo braço e fazendo-a virar-se para mim.
– Hei! Me deixa ir, seu pirralho!
Arremessei-a contra a parede do prédio. Ela bateu com força e depois caiu sentada. Agachei-me ao seu lado e tomei-lhe o braço, levando-o até meus lábios. Cravei meus dentes na veia do seu pulso direito, apertando-o contra minha boca, para que seu sangue jorrasse com maior facilidade. Uma sensação maravilhosa tomou meu corpo quando senti seu sangue quente pingar em minha boca… Aquele líquido quente e escarlate alimentava a minha mais louca e perigosa nacessidade.
E a partir daí, iniciou-se o meu lanche da meia-noite.



- by Nique -
- O Filho da Noite -

domingo, março 27, 2011

Quem é você?

Muitas vezes eu presenciei ataques, mortes, entre outras coisas. E em muitas delas eu era o caçador. Eu gosto, confesso. Divertia-me com os gritos, com a agonia, com o poder, a dominação que lhes era imposta por nós. Mas ali, naquela hora… Algo havia mudado em mim. Receio que, após ver Sophia morrendo na minha frente, sem poder fazer nada para impedir… Eu não podia continuar ali, parado, vendo Zafrina ir à direção daquela garota, salivando por seu sangue, sua vitalidade…
Não seria eu mais o mesmo?
– Zafrina!
Ela parou á alguns passos á minha frente. Virou-se para me encarar. E o sorriso zombateiro em seu rosto fez-me sentir um idiota por fazer tal coisa.
– Sim?
– Você deixaria que um velho amigo apreciasse o melhor produto, com um presente de boas-vindas?
Ela olhou para a garota, parada a alguns passos de nós. Depois se voltou para mim, sorridente.
– Mas é claro que sim! Divirta-se!
Forcei um sorriso, agradecendo-lhe. E ela voltou a escorar-se no balcão, observando-me.
Atravessei o salão. Indo na direção da garota, mas parei ao seu lado.
– Pode me conseguir uma água? – pedi ao barman na bancada, em que a maioria dos jovens estavam escorados.
Ele concordou e saiu. Pude sentir os olhares das garotas sobre mim. Era fascinante como o simples fato de estar morto trazia para mim inúmera coisas que os simples mortais desejavam, mas não conseguiam com tal facilidade.
Arrisquei um simples olhar: todas ali sorriam para mim.
A garota morena colocou-se entre mim e a ruiva.
– Olá! – cumprimentou-me.
Não respondi.
Eu sabia exatamente o que fazer: olhei para a garota ruiva, bem dentro de seus olhos verdes como esmeraldas. Eu não saberia dizer qual seria o nome dela. Mas não foi difícil descobrir seu apelido, pois o garoto imaturo não parava de repeti-lo: Becky.
– Olá!
A morena fitou a amiga, boquiaberta. Olhava de mim para ela, e depois saiu bufando, irritada. Becky não respondeu. Apenas acompanhou a amiga com os olhos, depois os abaixou para seus próprios pés.
– Acho que sua amiga ficou chateada. – continuei.
– Ela vai superar. – ela sorriu, olhando para mim. – Sou Rebecca!
– Sylas. – falei, aceitando a garrafa de água que o barman me entregava.
– Nome diferente. – ela murmurou.
– Conheço pessoas com nomes mais engraçados que o meu.
– Seu nome não é engraçado. – ela protestou. – É legal, apenas… diferente.
– Eu sou diferente.
– Mesmo? Eu também.
Não entendi o que ela quis dizer com aquilo. Fiquei ali, paralisado, fitando-a. Em que sentido ela seria diferente? Saberia ela sobre o que eu me referia?
Após um minuto, ou talvez dois… Não sei dizer. Ela sorriu. Seus lábios pareciam terem sido desenhados em seu rosto, de tão suave que lhe era a expressão. Trazendo-me a mente uma imagem semelhante, onde Sophia sorria animada e despreocupada. Andando levente pelos aposentos, como se nada pudesse abalá-la ou... Balancei a cabeça, confuso, e lancei um olhar para Zafrina.
Um terrível erro, devo dizer.
Ela estava lá, observando-me. Quando a vi, ela acenou para mim.
– Sua amiga se veste de uma maneira estranha, não?
Voltei-me para Rebecca. Surpreso.
Certo. Zafrina não é bem o tipo que tenta parecer um humano normal. Ela ainda se veste com as mesmas roupas de sua época: vestidos longos, espartilhos, e todos esses outros acessórios. Muito discreta, não? Mas ela ainda se achava na moda. Por mais que naquela noite usasse a "moda" de uns sete anos atrás.
– Ah, Zafrina?! Ela é obcecada pela moda antiga! Ninguém consegue fazer com que ela tente se atualizar.
– Zafrina? – ela olhou curiosa para o outro lado do salão. – Ela é um dos seus amigos de nomes engraçados?
– É. Ela é sim. – sorri.
– Tem razão!… São realmente engraçados. – ela riu.
– Becky, já estamos indo! – a garota morena aproximou-se de nós. – Vamos?
– Ah, claro! – ela respondeu, em seguida virou-se para mim. – Foi bom falar com você, Sylas! Até outro dia.
– A gente se vê... – murmurei atônito.
Depois ela saiu. Acompanhando seus amigos. Saindo para a noite. Andei até a porta e parei. Pude ouvir o uivar da noite, juntando-se ao vento que lhe soprou os cabelos. Mas ela não olhou para trás.
Em que sentido ela seria diferente?
Zafrina parou logo atrás de mim, rindo, divertindo-se.
– Você está enferrujando, Sylas? Precisa de mais prática, não?!



- by Nique -
- O Filho da Noite -

quinta-feira, março 24, 2011

A caça

Eu gostava de manipular minhas vítimas. Fazer com que viessem até mim, sem nem mesmo precisar correr atrás delas. Tinha conhecimento do meu poder: a sedução. Talvez por isso, na busca de voltar a fazer o que fazia de melhor, eu tenha me interessado pelo grupinho de amigos reunido em frente a um barzinho. Apesar de não ser permitido, vivia lotado de jovens que consumiam todo tipo de bebidas alcoólicas. Mesmo em dias de semana, o bar permanecia aberto até as três da manhã, ainda mais nestas noites, nas quais o calor predominava. Noites propícias para caçar.
Enquanto observava o grupo de amigos que bebiam e davam risadas exageradas, avistei mais ao canto, uma mulher. Reconheci-a imediatamente: Zafrina.
Eu não era o único á procura de comida.
Quando me viu, seu rosto transformou-se em uma expressão de surpresa. Mas apenas por um segundo. Logo ela exibiu um sorriso malicioso, pousando o copo que segurava sobre uma bancada, e aproximou-se de mim com passos lentos e graciosos.
– Ora, ora, ora… Quem é morto sempre aparece, não é?
– Velha piada, Zafrina! Velha piada. – murmurei.
– Mas não é que você continua o mesmo? Queria poder ser como você, Sylas! Isolar-me por meses e ainda continuar bela. Fresca.
– Estou assim? – indaguei. – Sinto-me doente, fraco… Como poeira!
– Normal, não? – ela sorriu. – O que o trouxe aqui? Não venha me dizer que foi sede, pois eu sinto sede todos os dias, e você passou meses…
– Eu conheço a história, Zafrina. Obrigado. – interrompi-a.
Sua voz pode parecer doce para qualquer um, até mesmo agradável. Mas, para mim, ela era enjoativa, cansativa demais para que eu pudesse ouvir mais que três das suas palavras.
Ela disfarçou o desagrado. Não iria render-se tão facilmente. Pior para mim, pensei.
– Então? Quem será a sua escolhida? – ela indagou, olhando para as jovens garotas á nossa volta.
Todas deveriam ter por volte de uns dezessete, dezoito anos. Jovens, belas, esbanjando vida.
E Sophia morta. Reduzida á cinzas.
Balancei a cabeça, tentado afastar as lembranças.
– Se quiser a minha opinião… – ela continuou, ignorando meu silêncio. – Sou a favor da ruiva. Aquela ali...
A garota era magra, com feições miúdas. O cabelo era ruivo e ondulado, passando um pouco dos ombros; usava uma jaqueta preta e uma calça jeans. Ela ria, como os outros. Mas não segurava copo algum, diferente de todos ali presentes. Ela se divertia, era visível. Conversava animada com uma garota, provavelmente sua amiga. Esta era alta, com a face coberta de maquilagem, destacando-lhe o rosto em meio aos cabelos negros. Mas a ruiva também se esquivava de um dos garotos. Ombros largos, aparentando maturidade; mas seus atos revelavam-no um ser desprezível. Imaturo. Bêbado, talvez... não sei dizer. Ele aproximava-se dela, cambaleando. Dizendo coisas idiotas, tentando fazê-la rir. Mas ela o encarava, aborrecida.
Eram os únicos momentos em que não sorria: quando ele aproximava-se, tentando inutilmente fazê-la divertir-se com sua companhia.
– Gostou dela, não foi? – sussurrou Zafrina, em meu ouvido. – É perfeita! 
– Não, não é.
– Ora, Sylas! Não tente fingir-se de bonzinho… Você não o é! – ela riu, satisfeita.
– Ela pode ser perfeita, Zafrina. – continuei. – Mas não é o que procuro hoje!
– Que pena! – ela suspirou, irônica. – Para você. Pois ela é exatamente o que procuro hoje! – com um impulso gracioso, ela lançou-se para o meio da pista. Sorrindo como sempre.



- by Nique -
- O Filho da Noite -

sábado, março 19, 2011

Estou de volta


Eu não me importava mais com o pôr-do-sol, ou os benefícios que ele me trazia. Não me importava mais com as muitas pessoas que provavelmente andavam, a alguns metros, sobre o meu corpo. Não me importava com mais nada, absolutamente nada, além do estranho mal-estar que eu sofria. Em silêncio.
Meu corpo deveria estar deitado lá embaixo, parecendo o corpo de uma pessoa morta, em decomposição, ou qualquer outra coisa do tipo. Pois minha pele é muito branca, e extremamente gelada. Minhas roupas também não estavam nos seus melhores dias. Mas eu não estava morto — quer dizer, não exatamente — Só estava adormecido. Tentando me isolar ao máximo daquela rotina que atraía tantas outras pessoas — iguais ou diferentes de mim — Tanto faz.
Não me lembro exatamente á quanto tempo eu já estava lá. Pensando agora, acho que fiquei dois meses. Eu gostaria de poder passar a eternidade lá, sem me mover. Mas meu corpo necessitava de alimento, e eu precisava voltar a minha não-vida.
A noite estava bela. Banhada pela escuridão e, ao mesmo tempo, com seus milhares de pontos luminosos que cercavam a lua cheia. O vento soprava, esfriando ainda mais a noite, porém eu não me importava. Estava feliz. Fazia questão de sentir a brisa gelada bater em meu rosto. Por muitos meses me privei de sentir tal sensação e, devo dizer, era maravilhoso.
Sentia falta dos velhos tempos. Claro que era muito melhor quando eu ainda tinha uma companhia. Mas eu estava decidido a esquecê-la. Sophia não fazia mais parte da minha existência, e eu já havia aceitado tal fato.



- by Nique - 
- O Filho da Noite -

quinta-feira, março 17, 2011


♫"O macaco perseguia a lontra
Em volta do pé de amora.
O macaco achou divertido.
Mas a lontra - pluft! - foi embora."

"Um centavo por um novelo de lã,
Um centavo por uma agulha, a toda hora!
É assim que o dinheiro se vai.
E a lontra - pluft! - foi embora."

"Subindo e descendo a rua da cidade,
Entra tostão, sai tostão. Ora, ora!
É assim que o dinheiro se vai.
Mas a lontra - pluft! - foi embora."

"Duzentos gramas de arroz barato,
Duzentos gramas de melado.
Agora, misture bem para ficar gostoso,
Mas a lontra - pluft" - foi embora." ♫

- Sidney Sheldon -    
- Conte-me seus sonhos -

Sonhando pesadelos


Sonhos? Ou o por que destes sonhos.
O que eles significam? Ou o que podem significar perante a situação.
Por que quando me deito à noite, desperto entre lágrimas? 
Ou o por que das lágrimas.

Sonhos. Uma palavra tão bonita e com um significado tão imenso. Infinito são os seus limites. Ele não os tem. E como poderiam? Como seria chato se nossos sonhos fossem limitados, não? Mas assim como todo o resto, não temos controle algum sobre eles.
E o que poderia ser mais assustador?
Quando esses tão queridos sonhos te presenteiam todas as noites não com paz ou felicidade. Mas sim com os seus mais terríveis medos. Quando se transformam em pesadelos.
O que poderia ser pior do que você ver, bem ali, diante dos seus olhos, todos os seus medos tomarem forma viva e virem atingir-lhe ferozmente?
Naquele momento, você não se sente num sonho. Você só vê que tudo aquilo que mais temia, agora é algo vivo, o qual você não tem controle algum.
E você pode acordar em desespero, em prantos ou com medo. E tudo que vão lhe dizer: "Foi apenas um sonho, um pesadelo."
Mas pra você não foi só isso. Você estava lá, viu com seus próprios olhos, sentiu o medo e a angústia... E ainda sente. Mesmo depois do despertar, da compreenção de que aquilo não foi real. Pra você foi. Porque você ainda sente seu coração bater desesperado, assim como sente que as lágrimas continuam escorrendo pelo seu rosto, mesmo depois de ter acordado.

quarta-feira, março 02, 2011

Será que você sabe?

Será que você sabe o quanto me machuca? 
Me entristece ter que aguardar ansiosamente até que você apareça.
E quando a hora chega... Você não está lá.

Se você for chegar às 15:00
Eu vou estar ansiosa desde às 14:00

Então não me faça esperar,
Ou não saia sem se despedir
Sem ter um bom motivo!

terça-feira, março 01, 2011

Meu ponto fraco


Você já sabe como me deixar feliz! ^-^
.............
........................
..................................

Tá esperando o quê? >.<

segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Uma carta para amar

Uma carta que recebia todos os dias
Um menino dizia...
Nela estava escrita: Te amo!
Todos os dias eram iguais
E sempre no começo
A Carta começava
Com essas palavras

Uma vez a carta não veio escrita
E o menino quase não
Aguentava...
Lembrando que uma vez
Ela disse
Que quando parace
De escrever: Te amo
Era porque eles iriam terminar

Quando tudo estava
Certo o menino quase não lembrava
De um dia ela ter lhe dito
Que o amava
Os dias foram passando
E o coração sentia falta

Das cartas que um dia
O menino amava
Ela ficou 1 mês sem uma carta
Enviar
O menino chorava
Pensando em se matar

Sofrendo, ele um dia esqueceu, daquelas cartas que um dia em seu coração viveu... Em seu coração ele ja não lembrava, daquelas cartas que ele tanto amava. Passou 2 anos e ele esqueceu e ela nunca mais apareceu. Um dia em seu portão, ele viu uma carta com um coração, ficou com medo pois lembrava, que era igual as cartas que ele amava, quando então viu remetente.. nele estava o nome dela. Chorando o menino abriu e nela estava escrita: Eu Te Amo!



- by Kás -

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Eu não irei me mover!

Eu corro para aquele lugar, aquele onde te vi pela primeira vez. Aquele em que nos conhecemos, pois é lá que me sinto segura. E eu irei ficar lá pelo tempo que for preciso, nem que tenha que montar um acampamento e não me mover. E com a sua foto em minhas mãos eu sei que alguém irá lhe avisar que por você estarei esperando. Alguns não conseguem entender o porque do meu coração estar quebrado, e eu sei que isso não faz sentido. Mas o que eu posso fazer se é isso que eu sinto? Como poderei ir embora se é você que eu amo?
Eu sei que um dia você sentirá a minha falta e, mesmo que tente negar, seu coração vai querer me procurar em cada canto da Terra. E você me veria aqui, imóvel, esperando por você neste mesmo lugar!
As pessoas passam por mim, dizendo para mim ir para casa. Dizendo que eu não devo ficar aqui. Mas a respostas para essas perguntas são você! Digo que mesmo que chova ou que neve, eu ficarei ali te esperando. Seja por um dia, um mês ou um ano! Porque sei que quando você mudar de idéia é aqui que virá me procurar.
Percebo que muitos começam a falar sobre mim. E talvez eu fique famosa por ser aquela garota que não pode se mover. E pode ser que você não goste disso, mas saberá pelos noticiários que sou eu quem está lá, esperando por você! E sei que você acabará correndo para aquele lugar onde nos conhecemos. Porque você saberá que eu estive lá o tempo todo sem me mover por sua causa.
E é com este pensamento que eu corro para aquele lugar onde nos conhecemos e não irei me mover até que você volte pra mim!!!



- Da música "The Man Who Can't Be Move" -
- Adaptado -

terça-feira, fevereiro 15, 2011


''Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.''



- by Martha Medeiros -
Pra te esquecer é necessário não dormir, para não sonhar contigo.
É necessário não pensar mais, para não lembrar de nós dois.
Também é preciso escolher outras músicas, para não ouvir as suas.
Não se pode mais fechar os olhos, para não ver o seu rosto.
E o mais importante, não desejar mais, para não desejar você.

- by Cata Bortman -

E é por estes e outros motivos  que eu nunca irei te esquecer!!

Eu odeio isso!!!

Eu odeio isso!!!

Por que você tem fazer isso comigo sempre? 
Mesmo sabendo que eu não gosto? 
Que prazer você sente em me magoar?

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Cause I Get To Love You

It doesn't matter honey
If the weatherman's wrong
Don't need a raincoat
Even if the clouds come along
You're the reason
At the end of the day
Cause I get to love you babe
I get to love you babe

I don't worry 'bout
What used to keep me up late
Now I know for sure
There's no such thing as mistakes
You're the reason
At the end of the day
Cause I get to love you babe
I get to love you babe

Faith changes like the weather
But love pulls a man together
Truth is I'm lost
Lost without you

I used to question everything
My eyes couldn't see
Never been religous man
But now I believe
You're the reason
At the end of the day
Cause I get to love you babe
I get to love you babe



- by Bryan Weirmier -

domingo, fevereiro 13, 2011

Ambos permaneceram imóveis, com o sol quente sob suas cabeças. Ellie não queria fazer o primeiro movimento; quanto a ele... Bem, Christopher não era do tipo "animado", não falava ou movia-se sem necessidade. Mas seus olhos estavam presos aos dela como um ímã. Os lindos e angelicais olhos azuis nunca perdiam aquele brilho de fé e esperança?... Ela não saberia responder.
Quando aqueles olhos quebraram contato com os dela e ele deu um passo para trás, aquele brilho diminuíra, mas não por completo. Ellie sentiu como se seu corpo estivesse sendo puxado para um abismo fundo e escuro... Longe daqueles olhos. Quando ele começou a virar-se, a sensação ficou pior.
— Chris...  Ellie deu alguns passos inseguros na direção dele e segurou-lhe o pulso.
Sua mente estava confusa e perturbada. Não fazia idéia do que estava fazendo. Ela notou que ele continuava imóvel, olhando para ela. A insegurança tornou-se presente e ela soltou seu pulso. A vergonha estampada em sua face avermelhada. Insegura, ela deu um passo para trás. Mas Christopher puxou-a para perto, comprimindo-a em seus braços, e beijou-lhe de leve nos lábios.
Parecia não ser possível, mas Ellie sentia-se cada vez melhor. Mais calma, tranquila... Até que seus pensamentos foram interrompidos quando alguma substância gelada pousou em sua bochecha. Ao abrir os olhos não pode acreditar no que estava vendo. Estava nevando...



- by Nique -

Solidão

Um dia, quando a solidão tomar conta de você. E seus olhos chorarem por alguém e seus lábios não souberem mais sorrir, lembre-se que em algum lugar que você nem imagina, existe alguém que te ama, e que sofre em silêncio, e que por você até morreria, só para te fazer feliz...
E essa pessoa sou eu!



- by Autor Desconhecido -

"... mais uma prova de como o ser humano é contraditório.
Um punhado de bem, um punhado de mal.
É só misturar com água."



- by A menina que roubava livros -

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Where are you now?

♫ Tati tata tati tata tati tata... prhuu!!! ♫



- by Nique -

Lembranças X Torturas

Odeio isso! Odeio quando lembro do passado e de que ele poderia ser o meu presente agora. Um presente diferente. As lembranças estão machucando e a cada dia machucam-me mais. Quando tudo parece perfeito, algo vem não sei de onde e me atinge em cheio na cabeça, no coração... Sinto que cada átomo do meu corpo grita de dor, medo e beira o desespero quando isso acontece. Sinto o medo por perceber que é mínima a linha que separa este presente do que poderia ter sido. E que a cada segundo isso se acabe...
Tenho raiva de mim mesma nessas horas! Por que guardar aquilo que lhe trás dor e sofrimento? Quando começa a se lembrar, surge um sorriso no rosto. Até que a verdade do que realmente era se torna clara.
Como éramos inocentes comparado ao que nos tornamos no futuro. Achávamos que nossos problemas já eram grandes demais... Até que o tempo passa e você descobre um fato ou dois. E as lembranças chegam para lhe torturar mais ainda. Deixando claro que não acabou.
Será que por mais que tentemos fugir das torturas do passado, elas nunca nos deixarão?

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Palavras

Usamos palavras como forma de expressão para tentar explicar o que sentimos. Elas podem não conseguir expressar com exatidão, mas funciona. O problema é que muito acham que podem apagar as palavras doloridas e tudo ficará bem.
A verdade é que as palavras podem se apagar, mas o sentimento de dor não.